Treinamento: Reunião de Aviação de Transporte (RAT) encerra-se em Campo Grande
Click here for more news / Clique aqui para mais notícias Sob uma temperatura de 45º centígrados, suor escorrendo pelos olhos, o peso do capacete não incomoda. A atenção total no compartimento de carga da imensa "garça" impede que os olhares desviem do foco: o perfeito sincronismo entre os pilotos e a tripulação embarcada. Soa a sirene. A abertura da rampa alivia o calor e revela a paisagem do pantanal. Luz verde, hora de colocar todo o treinamento em prática e acertar o alvo no horário previsto. Situações comuns nos bastidores de trabalho de esquadrões que participaram da vigésima oitava da Reunião da Aviação de Transporte (RAT). Durante oito dias, foram disputadas provas esportivas como vôlei, tiro com armas portáteis, prova de orientação ou nos testes intelectuais das diversas aeronaves, as equipes colocavam seus limites a prova e ainda revezavam nas competições operacionais: inspeção de fardo, manutenção de pré-vôo, abastecimento, pós-vôo e o principal, a navegação à baixa altura com lançamento de fardos e cumprimento de HSO (horário sobre o objetivo). Foi essa a rotina da 2° Tenente Aviadora Camila Bolzan, primeira mulher a competir numa missão aérea da RAT. Integrante do 5° Esquadrão de Transporte Aéreo desde 2008, ela relata a importância da RAT como um aprendizado para as missões reais que sua unidade realiza. Fonte: CECOMSAER
No início da careira e com cerca de 500 horas de vôo, fez parte da equipe que se consagrou como a melhor surtida na 28° RAT. Apreensão, responsabilidade, motivação e cobrança pessoal foram os ingredientes que tornaram a experiência válida para a sua profissão, acrescentou a jovem piloto.
Destaque - Catorze unidades da FAB enfrentavam as disputas e, ao final, sagrou-se campeão o 1°/9° GAV, sediado em Manaus - AM. Operando com os C-105 Amazonas, o Esquadrão Arara realiza a cobertura de toda a região norte do país, além de participar de missões de grande destaque nacional como nas buscas ao voo AF 447, no Oceano Atlântico em junho desse ano.
Mais do que a disputa, era uníssono que ficava, ao final do evento, o sentimento de camaradagem entre os militares, o profissionalismo de todos as unidades da FAE V e a certeza de que o Brasil pode contar com o altíssimo nível dos integrantes da Força Aérea Brasileira.