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Tráfego de passageiros cai 8,3% em Maio; AEA fala em “sinais de alívio” para Junho

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O tráfego de passageiros das companhias da Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA) caiu 8,3% em Maio, face a mês homólogo em 2008, sendo o “pior resultado” até à data, mas a associação refere que os resultados preliminares de Junho indicam “alguns sinais de alívio”.

Em Junho, o Secretário-Geral da associação já tinha alertado que para Maio o cenário seria “ainda pior” do que em Abril, referindo ainda que os números para a primeira semana de Junho continuavam “pobres” (clique para ler: Tráfego de passageiros cai 2,9% em Abril mas Páscoa “destorce” crescimento – alerta AEA).

O tráfego total de passageiros das companhias da AEA caiu, em Maio, para 61.666,4 (-8,3%), apesar das companhias terem reduzido a capacidade em 5,3%.

A taxa de ocupação situou-se nos 73,2% e o número de passageiros caiu 8,7%.

A taxa de ocupação na Europa (inclui destinos europeus além da comunidade e destinos domésticos) situou-se nos 68,4%.

A redução de 5% na capacidade, que as companhias fizeram em Maio, não compensou a queda de 7,8% no tráfego de passageiros, por uma redução do número de passageiros em 9,1%.

No curto e médio curso (que inclui o tráfego intra-europeu, para o Norte de África Médio Oriente) o tráfego de passageiros apresentou uma queda de 6,5%, por uma queda no número de passageiros em 6,9%, enquanto a capacidade foi reduzida em 1.9%. Em Maio, a taxa média de ocupação nos voos de curto e médio curso foi de 67,8%.

O longo curso também apresentou uma queda no tráfego de passageiros em 9,2%, apesar de uma redução da capacidade em 7,1%.

A taxa média de ocupação foi de 76,9% e o número de passageiros caiu 9,3%.

No total do ano, entre Janeiro e Maio, o tráfego de passageiros apresenta uma queda de 7,4%, por uma redução do número de passageiros em 9,5%, apesar da capacidade ter sido reduzida 4,5%.

A taxa média de ocupação situou-se nos 72,2%.

No tráfego europeu, a taxa média de ocupação foi de 63,9%.

As companhias aéreas reduziram a capacidade em 6,1%, mas a medida não compensou a queda no tráfego de passageiros de 9% por uma queda no número de passageiros em 10,6%.

No curto e médio curso, a redução da capacidade em 3,3% não conseguiu compensar a redução no tráfego de passageiros de 6,6%, por uma queda no número de passageiros em 7,4%.

Nestas rotas, a taxa média de ocupação situou-se nos 64.6%.

No longo curso, as companhias da AEA reduziram a capacidade em 4,5%, mas a queda no tráfego de passageiros foi de 7,2%, por uma redução no número de passageiros em 7,1%.

A taxa média de ocupação foi de 77,1%.

Dados preliminares de Junho apontam para “estabilização” na ocupação

A AEA indica que os dados preliminares de Junho apontam para um cenário “menos tenebroso”, com a primeira metade do mês a apresentar uma queda de 7,5% e a segunda a apresentar uma redução de cerca de 5,5%.

Para o final do mês “houve sinais de que a taxa de ocupação nas rotas da Europa e da América do Norte tinham estabilizado, apesar do mercado do Extremo Oriente se manter muito fraco”.

“No entanto”, refere a AEA, “não há sinais de alívio no segmento do transporte de carga”.

Maio, para o transporte de carga foi “outro mês catastrófico”, com uma queda de 19,8%.

“Várias companhias da AEA viram o seu volume de carga cair em mais de um terço”, escreve a AEA.






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The Manhattan Reporter

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