Segmento premium causa queda em 3,8% do tráfego da British Airways em Junho
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A companhia britânica British Airways teve em Junho uma queda média do tráfego (medido em RPK, do inglês para passageiros x quilómetros) em 3,8%, pela queda em 14,9% do segmento de tarifas mais altas, designadamente em executiva e primeira (tráfego premium), enquanto nas restantes classes a descida foi de 1,3%.
A informação da companhia indica ainda uma queda da taxa de ocupação dos voos em Junho em 1,8 pontos, para 79,6%, reflectindo o facto de a queda da procura ter excedido a redução de capacidade, que foi de 1,7%.
Em número de passageiros, a queda da procura foi em 4,9% ou cerca de 152 mil, para 2,93 milhões.
A British Airways especifica que a queda média do tráfego em 3,8% foi por quebras em 3,3% nos voos de médio curso (doméstico e intra-europeu), 1,8% nas ligações com o continente americano e 15,1% nas ligações com o Pacífico, enquanto nos voos de e para África e Médio oriente teve uma subida da procura em 0,8%.
Este sector de rede foi ainda assim o que mais agravou a queda da taxa de ocupação, por uma descida de 5,4 pontos, para 71,1%, porque o ligeiro aumento da procura ocorreu face a uma aumento de capacidade em 8,5%.
No médio curso europeu a taxa de ocupação baixou 1,0 ponto, para 75%, nas ligações com as Américas a descida foi de 0,2 pontos, para 84,2%, e nas ligações com Ásia e Médio e Pacífico a queda foi de 1,1 pontos, para 84,3%.
Em relação ao período de Abril a Junho (segundo trimestre do ano e primeiro do exercício 2009/2010), os dados de tráfego da British Airways mostram uma queda do tráfego (em RPK) em 3,2% com uma redução do número de passageiros em 3,8% ou cerca de 335 mil, para 8,446 milhões.
A comparação com o trimestre homólogo de 2008 é favorável a este ano, uma vez que inclui a Páscoa, que no ano passado foi em Março.
Ainda assim, em número de passageiros embarcados a British Airways tem quedas de 4,3%, para 5,24 milhões, nos voos de médio curso dentro da Europa, 1,2% nas ligações transatlânticas, para 1,978 milhões, 15% nos voos de e para Ásia e Pacífico, para 400 mil, e 0,6% nos voos de e ara África e Médio Oriente, para 829 mil.
Em RPK (passageiros x quilómetros), unidade mais utilizada na aviação, as quedas são de 2,4% nos voos dentro da Europa, 0,8% nos transatlânticos, 13% nas ligações com Ásia e Pacífico e 1,4% nas ligações com África e Médio Oriente.
A taxa de ocupação média no segundo trimestre foi de 77,6%, quase o mesmo nível do período homólogo de 2008 (77,7%).
A queda é provocada pela redução em 3,3 pontos, para 72,2% nos voos de e para África e Médio Oriente, nas quais a capacidade tem um aumento médio de 3,2%, enquanto nos restantes segmentos, em que a British Airways baixou a capacidade (3,7% nos voos europeus, 1,9% nos transatlânticos e 13,5% nos da Ásia e Pacífico), a taxa de ocupação subiu.
As subidas foram de 1,0 ponto nos voos europeus, para 73,3%, 0,9 pontos nos voos transatlânticos, para 80,9%, e 0,4 pontos voos da Ásia e Pacífico, para 77,6%.