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Rússia e Estados Unidos fazem acordo para redução de ogivas nucleares

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Durante sua primeira visita à Rússia na condição de presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e seu colega russo, Dmitri Medvedev, assinaram nesta segunda-feira (06) um acordo de redução bilateral do número de ogivas nucleares.

Esse acordo é uma atualização do START I (Strategic Arms Reduction Treaty - Tratado sobre Revisão de Armas Estratégicas) assinado em julho de 1991 durante a Guerra Fria, cuja validade expira em dezembro de 2009.

Até 2016, o número de ogivas deverá ser reduzido para uma quantidade situada entre 1500 e 1675 unidades. Esse valor é o menor acertado entre os dois países desde o fim da Guerra Fria.

Com relação aos mísseis de longo alcance com capacidade de transportar ogivas nucleares, a quantidade prevista no acordo deverá ficar entre 500 e 1100 foguetes.

Os dois presidentes disseram que pretendem negociar, no futuro, reduções ainda maiores do que as estabelecidas no tratado agora assinado. Obama expressou preocupação com a proliferação nuclear no Oriente Médio e na Coreia do Norte. O presidente estadunidense pretende promover em 2010 um encontro mundial sobre segurança nuclear.

Os dois países assinaram também um acordo de cooperação que permitirá aos Estados Unidos transportar militares e equipamentos através da Rússia para dar apoio a forças da OTAN e estadunidenses no Afeganistão. Segundo a Casa Branca, o acordo resultará numa economia de US$ 133 milhões por ano em combustível e manutenção e permitirá um total de 4.500 voos de aviões militares dos Estados Unidos a cada ano.

Por outro lado, as conversações entre Obama e Medvedev em Moscou trouxe a tona pontos de divergências entre os dois países com relação à questão da ex-república soviética Geórgia e sobre o escudo anti-míssil previsto para ser instalado na Europa pelos Estados Unidos. Obama reiterou o apoio de seu país à soberania da Geórgia e que o escudo anti-míssil visa deter um possível ataque iraniano ou norte-coreano com mísseis balísticos. Já Medvedev definiu o escudo anti-míssil estadunidense como uma ameaça à Rússia, vinculando a eficácia dos acordos de limitação de armas nucleares a essa questão.





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The Manhattan Reporter

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