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ONU condena testes com mísseis norte-coreanos

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Lançamento de míssil norte-coreano

Coreia do Norte teria testado mísseis em abril

O Conselho de Segurança da ONU condenou os recentes testes de mísseis norte-coreanos, classificando-os como uma ameaça à segurança regional e internacional.

O embaixador ugandense Ruhakana Rugunda, que preside o Conselho durante o mês de julho, disse que o lançamento de sete mísseis balísticos no sábado – o dia da independência americana – violou três resoluções da ONU.

As resoluções proíbem a Coreia do Norte de qualquer atividade relacionada a mísseis balísticos. As sanções da ONU foram endurecidas depois que Pyongyang realizou um segundo teste nuclear subterrâneo em março.

A Coreia do Norte agora está proibida de exportar qualquer tipo de arma, e de importar qualquer tipo, menos armas de pequeno porte. Segundo os termos das sanções, os navios norte-coreanos também são passíveis de inspeções.

Rugunda disse à imprensa que o lançamento dos mísseis “constitui uma violação das resoluções do Conselho de Segurança e representam uma ameaça à segurança regional e internacional”.

Segundo ele, representantes dos 15 países membros do Conselho “condenaram e expressaram grave preocupação” pelos testes de sábado, mas também expressaram seu compromisso com “uma solução pacífica, diplomática e política”.

O embaixador japonês, Yukio Takasu, que convocou a reunião, ficou satisfeito com a declaração do Conselho.

Vigilância dos navios

Aparentemente, o teste com mísseis no sábado teria sido planejado para coincidir com o Dia da Independência nos Estados Unidos – testes semelhantes foram realizados no mesmo dia, em 2006.

Os sete mísseis balísticos do tipo scud lançados no sábado têm alcance de cerca de 500 km. Eles caíram no Mar do Japão, conhecido como Mar do Leste na Coreia do Sul.

Tanto os governos da Coreia do Sul como do Japão qualificaram os testes como “um ato de provocação”.

Na segunda-feira, o chefe americano de operações navais, o almirante Gary Roughead, disse que os lançamentos não ajudaram em nada.

O comentário foi feito no momento em que um navio norte-coreano que vinha sendo acompanhado pela marinha americana abortou sua viagem e retornou à Coreia do Norte.

O Kang Nam 1, o primeiro navio a ser seguido de acordo com as sanções impostas em junho pela ONU, teria deixado a Coreia do Norte com destino a Mianmar no último dia 17.

Não está claro por que o navio teria retornado, ou que mercadorias estaria transportando.

As relações entre a Coreia do Norte e o mundo exterior ficaram muito mais tensas desde que o país deixou as negociações com outros cinco governos, que tinham por objetivo pôr fim ao seu programa nuclear.

Depois de abandonar o diálogo, o governo norte-coreano anunciou que ia transformar seus estoques de plutônio em “armamentos” e começar a enriquecer urânio, provocando o temor de que estaria trabalhando para produzir ogivas nucleares pequenas o suficiente para caber em mísseis.

Analistas, no entanto, afirmam que isso poderia levar um longo tempo.





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The Manhattan Reporter

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