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Grupo Lufthansa tem queda do tráfego em 5,7%; Número de passageiros baixa 1,67 milhões

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As companhias do grupo Lufthansa, em que avultam a Lufthansa AG e a Swiss, tiveram uma queda do tráfego de passageiros em 5,7% no primeiro semestre, com um decréscimo do número de passageiros embarcados em 4,8% ou 1,67 milhões, para 33,18 milhões.

Este total refere-se aos passageiros transportados pelas companhias integradas na Lufthansa Passenger Airlines (a Deutsche Lufthansa AG e a LH Regional, bem como a nova Lufthansa Itália) e pela Swiss, que tiveram quedas do tráfego (em RPK, do inglês para passageiros x quilómetros percorridos) em 6,4% e em 2,5%, respectivamente.

Em número de passageiros, as companhias da Lufthansa Passenger Airlines tiveram um decréscimo de 6,1% ou 1,7 milhões, para 26,67 milhões, e a Swiss teve um aumento em 1%, para 6,5 milhões.

Um comunicado divulgado hoje pelo grupo Lufthansa reconhece que o ajustamento em baixa da capacidade ficou aquém do que o mercado necessitava, o que se reflecte numa queda da taxa de ocupação média dos voos operados pelas companhias do grupo em 3,1 pontos, para 75,2%, com decréscimos de 3,1% na Lufthansa Passenger Airlines, para 75,1%, e de 2,9 pontos na Swiss, para 75,9%.

A Lufthansa Passenger Airlines reduziu neste primeiro semestre a capacidade colocada no mercado em 2,5%, com um decréscimo no número de voos em 5,3%, para 320.904, mas a Swiss aumentou a capacidade em 1,2%, tendo operado 66.752 voos, mais 1,5% que nos primeiros seis meses de 2008.

O decréscimo médio da capacidade para o conjunto do grupo foi assim de 1,8%, com uma redução do total de voos em 4,7%, para 393.896.

Este total incorpora também as operações da Lufthansa Cargo (6.240 voos, menos 27,8% que no ano passado), a qual teve uma quebra da procura em 21% face a um decréscimo de capacidade em 9,1%, tendo um decréscimo da taxa de ocupação em nove pontos, para 59,2%.

No transporte aéreo de passageiros, a informação do grupo indica que as quedas de tráfego no primeiro semestre foram de 3,2% nos voos intra-europeus (incluindo os domésticos), 9,2% nos nas ligações com o continente americano e 5,6% nas ligações com destinos da Ásia e Pacífico, enquanto no sector África e Médio Oriente houve um crescimento de 2,1%.

Em número de passageiros, as quedas foram de 4,4% ou 1,18 milhões nos voos intra-europeus, para 25,8 milhões, 9% ou cerca de 350 mil nos transatlânticos, para 3,53 milhões, e 6,5% ou cerca de 160 mil nas ligações com Ásia e Pacífico, para 2,33 milhões. No sector África e Médio Oriente houve um aumento de 2,2% ou cerca de 32 mil, para 1,5 milhões.

Este sector, porém, é aquele em que o grupo Lufthansa teve a queda da taxa de ocupação mais acentuada, em 4,9 pontos, para 71,5%, porque também foi o único em que aumentou capacidade, em 9%.

Nos restantes sectores, as quedas da taxa de ocupação ocorreram apesar de decréscimos de capacidade.

Nos voos europeus baixou 1,8 pontos, para 67,3%, apesar de uma redução de capacidade em 0,6%, nos transatlânticos baixou 2,6 pontos, para 81%, apesar de a capacidade ter baixado 6,2%, e nas ligações com Ásia e Pacífico a ocupação baixou 4,1 pontos, para 78,9%, apesar de a capacidade ter sido menor em 0,7%.

Em relação ao mês de Junho, a informação indica uma atenuação da queda do tráfego em relação à média do semestre, para 5,2% e ainda mais forte no número de passageiros embarcados (-2,8% ou menos cerca de 178 mil, para 6,169 milhões.

Igualmente a queda da taxa de ocupação teve uma queda menos acentuada, em 2,7 pontos, para 78,4%, para o que também contribuiu um decréscimo de capacidade ligeiramente mais forte que no semestre (em 2%).

Para a Lufthansa Passenger Airlines a informação indica que em Junho o tráfego baixou 5,8%, com uma queda do número de passageiros em 5,5% ou 287 mil, para 4,924 milhões, face a um decréscimo de capacidade em 5,8%, o que conduz a um decréscimo da taxa de ocupação em 3,4 pontos, para 77,6%.

A informação para o desempenho operacional da Swiss no mês de Junho indica uma queda do tráfego em 2,2%, apesar de um aumento do número de passageiros em 9,6% ou 109 mil, para 1,24 milhões (o que reflecte uma diminuição acentuada da etapa média dos voos), e uma subida da taxa de ocupação em 1,2 pontos, para 82,7%, uma vez que a capacidade teve uma redução em 3,7%.

A evolução por sectores de rede indica que também em Junho as quedas foram mais acentuadas nos voos de longo curso, designadamente nas ligações com o continente americano e Ásia e Pacífico, do que no médio curso.

No mercado intra-europeu o tráfego esteve ao mesmo nível do ano passado, embora com um decréscimo em 1,6% do número de passageiros (menos cerca de 78 mil, para 4,818 milhões), enquanto no sector Américas ocorreu uma queda de 8,3% (em número de passageiros a queda é de 8,4% ou cerca de 65 mil, para 713 mil) e no sector Ásia e Pacífico baixou 9,1% (menos 10% ou menos cerca de 43 mil em número de passageiros, para 388 mil).

O sector Médio Oriente e África foi também excepção em Junho, tendo um aumento do tráfego em 5,5%, com um aumento do número de passageiros embarcados em 5,1% ou cerca de 12 mil, para 248 mil.






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