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Gol, Azul e Abetar apresentam soluções para malha

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Febeliano, Lack e Bernardes juntos em debate sobre malha aérea
Febeliano, Lack e Bernardes juntos em debate sobre malha aérea

A Gol, a Azul e a Abetar (Associação Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo) estiveram reunidas hoje (04) em debate no Núcleo de Conhecimento, no 4º Salão do Turismo – Roteiros do Brasil. O objetivo foi discutir a questão da inserção dos destinos turísticos nas rotas aéreas. Com estratégias distintas, cada um dos palestrantes mostrou como é possível hoje ampliar a malha aérea brasileira e chegar a cidades que tem potenciais turísticos e de negócios.

O presidente da Abetar, Apóstole Lázaro Chryssafidis, o Lack, disse que a questão da infraestrutura aeroportuária, tanto lembrada quando o tema é aviação regional, tem solução. “Vou citar apenas um exemplo. Desde 97, há um programa (Profaa - Programa Federal de Auxílio a Aeroportos) que hoje está sob o guarda-chuva do comando da aeronáutica e da Anac. Esse programa arrecadou em dez anos R$ 800 milhões e apenas R$ 300 milhões foram investidos, deixando quase R$ 500 milhões sem destino. Isso é falta de competência gerencial e relacionamento, atributos que o Ministério do Turismo tem e que por isso deveria ser o gestor desse programa”, definiu o presidente da Abetar.

O diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes, apresentou o projeto da companhia e suas conquistas desde sua implantação. “Inserção de destinos na malha aérea tem tudo a ver com a Gol, que tem no seu DNA o conceito de popularizar e democratizar o transporte aérea”, definiu Bernades. O diretor apontou que a companhia voa hoje para 49 cidades brasileiras, que incluem além das 27 capitais, 22 cidades fora dos grandes centros. “É importante lembrar que a aviação é um negócio caro, que precisa de planejamento com muita antecedência e não se pode errar”, apontou Bernardes.

Por fim, o diretor da Azul, Adalberto Febeliano, detalhou que os planos da Azul, além de criar um malha aérea secundária, que ligue destinos fora dos grandes centros em vôos diretos, incluem ainda uma integração com o transporte rodoviário próprio. “Não estamos reinventando a roda. Esse é um projeto muito comum nos Estados Unidos. Unir cidades que estão a pequenas distâncias por ônibus e alimentar os vôos com passageiros de várias regiões”, disse Febeliano.






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