Eurofighters do 4º Stormo interceptam avião nigeriano
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Gulfstream IV da Força Aérea Nigeriana não tinha autorização para atravessar o espaço aéreo italiano. Recentemente, o 4º Stormo teve sua operacionalidade validada pela OTAN.
Nas primeiras horas da madrugada da quarta-feira passada, 24 de junho, dois caças Eurofighter da Força Aérea Italiana, operando no 4º Stormo, interceptaram uma aeronave Gulfstream IV da Força Aérea Nigeriana, que voava de Abuja (Nigeria) a Estocolmo (Suécia), mas não tinha a autorização adequada para sobrevoar o espaço aéreo italiano.
A decolagem de alerta (scramble) deu-se às 4h50 e a interceptação ocorreu pouco mais de 10 minutos depois, às 5h03 (hora local), cerca de vinte milhas ao sul de Spoleto. A aeronave nigeriana foi então escoltada até o pouso em Bolzano, e às 5h42 os dois interceptadores foram autorizados a retornar a Grosseto, onde está lotado o esquadrão.
Além do 4º Stormo, o serviço de alerta com decolagem imediata e interceptação da Força Aérea Italiana, no âmbito da OTAN, é realizado pelo 36° Stormo de Gioia del Colle (Bari), também equipado com caças Eurofighter (que recentemente completou 1000 horas de voo e que opera o primeiro simulador ASTA da aeronave), o 5° Stormo de Cervia e o 37° Stormo de Trapani, estes últimos dotados de aeronaves F-16. A Defesa Aérea da Itália é realizada 365 dias por ano, nas 24 horas do dia.
O 4° Stormo de Grosseto é o primeiro esquadrão de Eurofighter da OTAN a receber a qualificação “Quick Response Force”, o que se deu a partir da bem-sucedida validação operativa realizada entre os dias 10 e 19 do último mês de junho, denominada ”Operation Discrete Jury”.
Foram validadas as múltiplas atividades do esquadrão, como operações de voo, manutenção, pronto socorro, suporte logístico, telecomunicações, sobrevivência da força etc. Além disso, parte do pessoal do 4º Stormo foi testado em exercícios de prática de tiro com armas portátes, testes teóricos e práticos para validar o real estado de preparação dos seus procedimentos, e as regras de engajamento para o caso de envolvimento do IX grupo de voo em cenários de crise reais. A validação anterior do esquadrão, de 2008, era exclusivamente para o emprego na Itália.
Fonte e fotos: Força Aérea Italiana