Coreia do Norte testa mais sete mísseis
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SEUL - A Coreia do Norte testou, nesta sexta-feira (sábado, no horário local) e neste sábado, mais sete mísseis de curto a médio alcance, informou a agência sul-coreana Yonhap. A notícia amplia as tensões regionais com os testes da Coreia do Norte e a ameaça do país de ampliar seu arsenal nuclear em resposta às sanções da ONU. O lançamento coincide com o Dia da Independência dos EUA, dia 4 de julho.
Um funcionário do Ministério da Defesa disse que mais lançamentos ainda estão por vir em breve.
Os dois primeiros lançamentos aconteceram por volta das 8h da manhã de sábado (hora local). O terceiro lançamento se deu duas horas e 45 minutos depois. O quarto míssil foi disparado pouco depois. O quinto foguete foi lançado às 14h50 (2h50 deste sábado, em Brasília). O sexto experimento ocorreu às 16h10 (4h10 no Brasil). O sétimo lançamento foi registrado, segundo o governo de Seul, às 17h40 (5h40 em Brasília).
" Estima-se que os mísseis tenham alcance de 400 km a 500 km "
- Estima-se que os mísseis tenham alcance de 400 km a 500 km - disse a agência Yonhap citando oficiais sul-coreanos.
A Coreia do Sul está monitorando atentamente as instalações militares do país vizinho, em meio às suspeitas de que Pyongyang poderia lançar um projétil de longo alcance apontado contra territórios dos EUA nos próximos dias.
A Coreia do Norte foi alvo de uma sanção da Organização das Nações Unidas após realizar um teste com armas nucleares em 25 de maio. O país voltou a lançar um foguete em abril, numa movimentação que, para muitos, foi um teste disfarçado de um míssil de longo alcance. Depois disso, o país disparou mais uma série de mísseis de curto alcance - os últimos quatro na quinta-feira.
Em resposta ao teste nuclear norte-coreano, o Conselho de Segurança aprovou em junho uma resolução que proíbe o comércio de armas pela Coreia do Norte, incluindo sistemas de mísseis, que são fonte vital de moeda estrangeira para o país.
O governo de Pyongyang, no entanto, diz ter o direito de lançar o foguete como parte de seu programa espacial civil e ameaça com o lançamento de um míssil balístico intercontinental se o Conselho não retirar as sanções e se desculpar pela punição.