|

Companhias aéreas começam a impedir embarque de pessoas com sinais de gripe A

Click here for more news / Clique aqui para mais notícias


A British Airways e a Virgin Atlantic confirmaram que o seu pessoal de check-in em Heathrow e outros dos principais aeroportos britânicos está a impedir o embarque de pessoas suspeitas de estarem contaminadas com o vírus da gripe A(H1N1), noticia hoje a edição do “Sunday Times” de Londres.

A notícia cita um porta-voz da British Airways, segundo o qual alguns passageiros já foram dissuadidos de viajar por terem apresentado sintomas da nova gripe [que o jornal identifica sempre como gripe suína] no momento do check-in.

O porta-voz, segundo a notícia, explicou que o pessoal da companhia está treinado para saber se alguém tem sintomas de contaminação pelo vírus A(H1N1) ou outras doenças de comunicação obrigatória.

“O pessoal [da companhia] procura conselho médico e alguém com [sintomas de] gripe suína será avisado que não é adequado para viajar”, disse esse porta-voz.

O jornal também diz que um porta-voz da Virgin Atlantic informou que o pessoal de check-in chamará uma equipa médica para aconselhar algum passageiro que surja com possíveis sintomas da nova gripe, designadamente tosse ou fluxo nasal excessivo.

Alguém nessas circunstâncias, segundo esse porta-voz, será aconselhado por peritos médicos, mas o conselho para qualquer pessoa com a nova gripe é de que não deve viajar até estar recuperada.

A notícia do “Times Online” também relata que em alguns aeroportos os passageiros são escrutinados e são colocados em quarentena quando apresentem sintomas do vírus A(H1N1).

Passageiros que sofram da gripe suínas mas não sejam detectados no check-in podem ver-se colocadas em quarentena quando chegam ao estrangeiro — escreve o “Times Online”, que relata que esse foi o caso de um grupo de 52 crianças britânicas à chegada à China, porque foi diagnosticada a nova gripe a quatro delas.

O jornal escreve que mais de 200 estrangeiros estão de quarentena na China e refere que alguns países, entre os quais cita a Tailândia, o Egipto e a China, instalaram scanners nos aeroportos para identificarem passageiros com febre.

Na passada quinta-feira, dia 16, a Organização Mundial de Saúde (WHO, em inglês, para World Health Organization) anunciou que considera “inevitável” a disseminação da gripe A(H1N1) tanto nos países já com casos confirmados como em novos países e assinala que a disseminação tem ocorrido a “velocidade sem precedentes”.

No passado as viroses levavam mais de seis meses para alastrarem globalmente, mas no caso do H1N1 bastaram menos de seis semanas.

Estas considerações foram apresentadas no quadro da decisão da WHO de deixar de publicar as tabelas com os casos confirmados laboratorialmente nos vários países, bem como as mortes provocadas pela nova gripe.

A WHO também assinala que uma das características da pandemia é que provoca sintomas moderados na maioria dos doentes, que “geralmente recuperam, mesmo sem tratamento médico, no prazo de uma semana” desde o surgimento dos sintomas.

A WHO sublinha que ainda assim os países devem vigiar “acontecimentos pouco usuais”, como “clusters de casos de infecção pelo vírus da pandemia H1N1) 2009 graves ou fatais, clusters de doenças respiratórias que requeiram hospitalização, ou inexplicáveis ou não frequentes padrões associados com casos graves ou fatais”.

A Organização também insta à vigilância quanto a eventuais alterações no padrão da transmissão e refere especificamente “picos” de absentismo nas escolas e locais de trabalho, bem como acréscimos de procura de serviços de emergência médica.






◄ Share this news!

Bookmark and Share

Advertisement







The Manhattan Reporter

Recently Added

Recently Commented