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IATA revê em alta prejuízos para este ano

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A associação internacional do transporte aéreo (IATA) reviu em alta a previsão de prejuízos na indústria este ano, para 9 mil milhões de dólares, quase o dobro do anunciado em Março passado, e prevê ainda um prejuízo operacional de 1,7 mil milhões de dólares, o primeiro na indústria desde 2003, pela queda das receitas em 15%, para 80 mil milhões dólares, provocada pela crise.

A associação também reviu em alta a previsão de prejuízos para 2008, para 10,4 mil milhões de dólares, em comparação aos 8,5 mil milhões previstos anteriormente.

“A nossa indústria foi sacudida. Esta é a situação mais difícil que a indústria já enfrentou”, afirmou, citado em comunicado, o director-geral e CEO da IATA, Giovanni Bisignani, na Assembleia-Geral da associação que está a decorrer em Kuala Lumpur.

O aumento do preço do petróleo e a antecipação da recuperação económica levam a IATA a apontar para prejuízos de 9 mil milhões de euros, com uma margem negativa de 2%.

No primeiro trimestre deste anos os prejuízos foram “ainda piores do que o esperado”, ultrapassando os 3 mil milhões de dólares, com o transporte de carga a cair 20% no global e 24% nos mercados internacionais, e o número de passageiros a cair 8% na totalidade e 10% nos mercados internacionais.

Em comparação com 2008, que teve um dia a mais em Fevereiro, e em que a Páscoa foi celebrada em Abril, a comparação ajustada aponta para uma queda de cerca de 6% no transporte de passageiros e a IATA antecipa “alguma contínua deterioração antes que se atinja uma base sólida no mercado de passageiros”, enquanto prevê já para 2010 “um pequeno crescimento”.

No entanto, a recuperação futura enfrenta “severos ventos contrários”, devido ao aumento da dívida dos consumidores e os altos stocks das empresas, que apontam para que o enfraquecimento da receita “persista” em 2010.

“As boas notícias é que o balanço da liquidez das maiores companhia aéreas é mais forte – em cerca de 5% das receitas, do que antes de 2001 e nova liquidez foi aumentada este ano”, anuncia a IATA, referindo que até ao momento o mercado de capitais regista quatro mil milhões de dólares e a venda e transacções em leasing de aviões regista o mesmo valor.

“O problema é que muitas das companhias aéreas companhia de média e pequena dimensão têm menos "almofadas financeiras". Quanto mais atrasada for a recuperação, maior é o risco apresentado pela redução da liquidez”.






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The Manhattan Reporter

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