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Brasil - De Goiânia para Lisboa: exportação passa antes pela Infraero



O Terminal de Logística de Carga do Aeroporto de Goiânia (GO) registrou aumento de 72% na receita geral no ano de 2008 em relação ao ano de 2007. No primeiro quadrimestre de 2009, houve aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2008. O crescimento está acima da média dos outros 33 terminais de carga da Infraero, cuja receita média subiu 5,9%. Esse resultado levou o terminal goiano a ocupar o 6º lugar no ranking dos terminais mais rentáveis da Infraero.

Na última semana de maio, erca de 40 toneladas de frutas foram despachadas no Terminal de Logística de Carga da Infraero em Goiânia. O destino foi Lisboa, capital de Portugal. De Goiás, as frutas seguirão para o porto de Santos em caminhão frigorificado e, de lá, para a Europa.

Esse desembaraço de “carga de superfície” responde por 80% da movimentação de carga no terminal de Goiânia e faz parte de um plano de desenvolvimento de novos negócios na área de logística da Infraero.

O caminho escolhido para despacho das frutas - melões e melancias - ainda é experimental. Mas se der certo, em breve a mesma empresa exportadora deverá enviar mangas e batatas, o que deverá aumentar o volume de exportações para 200 toneladas.

Embora o Estado de Goiás responda por boa parte da produção agrícola brasileira, o que mais movimenta o Terminal de Logística de Carga do aeroporto goiano não são as frutas, mas sim, as peças e acessórios para veículos da Montadora Caoa, franqueada da Hyundai no Brasil. Também é representativa a quantidade de matérias primas para produtos farmacêuticos, brinquedos, produtos de informática e eletrônicos.

O coordenador do terminal de cargas, Demóstenes Moreira dos Santos, acredita que os novos negócios advindos com a exportação de frutas serão facilitados porque o terminal tem uma “alfândega mais tranqüila” e por causa da “dinâmica dos órgãos fiscalizadores e anuentes, além do atendimento prestado pela Infraero”. Também é fator decisivo a curta distância entre o terminal e a região produtora, de apenas 150 quilômetros.

Para o diretor Comercial da Infraero, Fernando Nicácio, o segmento automobilístico e de fármaco crescerá nos próximos anos na região e a infraestrutura do Terminal de Carga deverá acompanhar esse crescimento. Ele ressaltou também que além da carga internacional, outro importante segmento a ser explorado no complexo logístico do Aeroporto de Goiânia é a carga nacional. “Atualmente estamos investindo na reforma e adequação do antigo terminal da VASP para operação da carga doméstica pela Infraero, disponibilizando uma logística cada vez mais eficaz para as empresas operadoras logísticas, afirmou."

Assessoria de Imprensa Infraero
imprensa@infraero.gov.br





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