Air France 447 - FAB e Marinha ampliam área de buscas e procuram por corpos em águas internacionais
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da Folha Online
A FAB (Força Aérea Brasileira) e a Marinha afirmaram na noite que irão ampliar as regiões de buscas por corpos de vítimas do voo 447 da Air France --que caiu no Atlântico no último dia 31 com 228 pessoas a bordo-- para além da área jurisdicional brasileira. Nesta terça-feira, foram resgatados mais 17 corpos, elevado para 41 o número de corpos resgatados do oceano.
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Segundo os órgão, a partir desta quarta (10), as buscas chegarão à costa do Senegal, já que a correnteza está levando os destroços e corpos em direção ao norte. Segundo a Aeronáutica, entretanto, as autoridades senegalesas já foram comunicadas sobre a realização de buscas em sua área jurisdicional no oceano.
| Sebastião Moreira/Efe |
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| Militares desembarcam em Fernando de Noronha os primeiros corpos de ocupantes do voo 447; identificação será feita em Recife |
"Até hoje nenhum corpo foi encontrado nesta área [na área jurisdicional do Senegal], mas amanhã isso pode acontecer", afirmou o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Decea (Departamento de Controle Aéreo.
O governo francês solicitou ingresso em águas jurisdicionais brasileiras de dois rebocadores da França, que levarão 40 toneladas de equipamentos para auxílio às buscas.
Segundo o Ministério da Defesa o Airbus da Air France caiu a aproximadamente 400 milhas (740 km aproximadamente) do arquipélago de Fernando de Noronha. De acordo com o brigadeiro Cardoso, as áreas de buscas equivalem a distância entre o Rio Grande do Sul e o Estado de São Paulo.
As ações de busca e resgate continuarão durante a noite de hoje e madrugada desta quarta, sobretudo nas áreas onde foram encontrados o maior número de corpos.
| Marinha do Brasil | ||
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| Imagem divulgada nesta terça mostra parte do avião sendo içada do oceano; data do resgate não foi confirmada |
Acidente
O Airbus da Air France decolou por volta das 19h do dia 31 do aeroporto Tom Jobim, no Rio, com destino a Paris, e fez o último contato com o controle aéreo brasileiro por volta das 22h30 do mesmo dia.
Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.
As primeiras suspeitas sobre o acidente recaem sobre os sensores de velocidade e a força do vento. Aparentemente, os sensores falharam nos minutos imediatamente anteriores ao acidente, segundo 24 alertas automáticos enviadas pelo avião.
