Os caças e suas gerações
Para facilitar a comparação, o desenvolvimento dos caças a partir da Segunda Guerra Mundial pode ser classificado em gerações, de acordo com as tecnologias empregadas.
1ª geração
Incluem aqueles empregados na Guerra da Coréia, até o meio dos anos 1950. A maioria dos aviões não tinha radar, eram subsônicos, usavam bombas de queda livre e metralhadoras e canhões com mira ótica. Exemplos: MiG-15, 17, Gloster Meteor e F-86.
2ª geração
Estes são os caças desenvolvidos entre 1955-1960, cujas principais características eram o voo supersônico em grandes altitutes, para interceptação. Começaram a ser equipados com radar próprio e os primeiros mísseis guiados. Exemplos: F-104, F-105, F-106, MiG-19, Mirage III, MiG-21, English Electric Lightning.
3ª geração
Aviões de combate que entraram em serviço ou voaram pela primeira vez na década de 1960, introduzindo mais avanços em aerodinâmica e eletrônica: F-4 Phantom, F-5, MiG-23, MiG-25, Mirage F1, Saab Viggen.
4ª geração
Resultado da introdução da microeletrônica na década de 1970/80, os aviões de 4a geração foram dotados de aviônica mais sofisticada, controles fly-by-wire e cockpit HOTAS: F-14, F-15, F-16, F-18, MiG-29, MiG-31, Su-27 , Mirage 2000, Tornado, Saab Gripen.
4ª geração plus ou 4.5
Versões melhoradas de aeronaves de 4a geração ou introduzidas entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000, como o F/A-18E Super Hornet, Sukhoi Su-30/35, Eurofighter Typhoon, dotados de novos radares phased array e aviônica.
5ª Geração
Caças que empregam formas e tecnologias que desviam e absorvem as ondas eletromagnéticas, tornando-os difíceis de serem detectados por radares. Os armamentos são levados internamente. Nessa classe, o F-22 Raptor, o F-35 e o futuro PAK-FA russo.