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EUA - Continental antecipa queda da receita unitária entre 12,5% e 13,5% em Abril



A Continental Airlines, única companhia norte-americana com voos directos para Lisboa durante todo o ano, prevê ter sofrido uma queda da receita unitária (proveitos por lugar x milha percorrida) entre 12,5% e 13,5% em Abril, que os dados divulgados mostram ser provocada por uma descida das tarifas.

A Continental não divulga a variação do yield (preço médio pago por cada passageiro por milha percorrida), mas a informação disponibilizada indica que em Abril a taxa de ocupação até melhorou, em 3,5 pontos, para 83,1%, pelo que a queda da receita unitária só pode ter sido provocada pela descida acentuada do yield.

A descida da receita unitária estimada para Abril é inferior à que a companhia indicou ter-se verificado em Março, que foi de 18,8%.

Associações e analistas têm destacado, como ainda o fez recentemente a AEA (clique para ler: AEA diz que quebra das receitas é pior e critica comportamento dos aeroportos) que a conjuntura está a penalizar mais as receitas da aviação comercial do que as quedas de tráfego podem fazer supor.

A Continental indicou que em Abril transportou um total de 3,967 milhões de passageiros, menos 5,8% que no mês homólogo de 2008, tendo uma queda do tráfego (em RPM, do inglês para passageiros x milhas percorridas) em 2,3%.

A subida da taxa de ocupação média no mês deu-se assim pela redução da capacidade, que foi de 6,3%.

Para o primeiro quadrimestre, a Continental indicou que tem uma queda do tráfego em 8,9%, com uma redução do número de passageiros embarcados em 11,5%, para 14,5 milhões.

Neste período, a queda do tráfego é superior à redução de capacidade (-7,3%), pelo que a taxa de ocupação tem uma descida de 1,3 pontos, para 77,7%.

A informação indica que no conjunto das operações da Continental e das regionais Continental Express e Continental Connection, que diariamente têm mais de 2.750 voos, o número de passageiros transportados no primeiro quadrimestre foi 22,26 milhões, menos 11% que há um ano.

O tráfego tem uma queda de 9,2%, com quedas de 12,7% nos voos domésticos e 4,7% nos internacionais, sendo de 7,4% nos voos transatlânticos, 1% nas ligações com a América Latina e 4,1% nas ligações com o Pacífico.

A capacidade média consolidada baixou, por sua vez, 7,1%, com reduções de 11,7% no mercado doméstico e 2,9% no internacional (por descidas nos sectores transatlântico, em 4,9%, e Pacífico, em 4,4%, e um incremento de 1,5% no sector América Latina).

A taxa média de ocupação consolidada baixou assim 1,8 pontos, para 77%, com reduções de 1,0 ponto nos domésticos, para 81,4%, e 1,4 pontos nos internacionais, para 74,2% (-2,0 pontos nos voos transatlânticos, para 71%, -2,0 pontos nas ligações com a América Latina, para 79,3%, e +0,3 pontos nas ligações com o Pacífico, para 73,7%).






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