Companhias aéreas aprimoram programas de milhagens
LUISA ALCANTARA E SILVA
da Folha de S.Paulo
Viajar de graça funciona. A Folha conversou com seis usuários de programas de milhagens. Nenhum deles reclamou de nada.
Também consultada, uma técnica do Procon-SP afirmou que o órgão, um dos principais quando o assunto é defesa do consumidor no Estado de São Paulo, não costuma receber queixas de usuários dos programas de fidelidade.
Grande parte do sucesso está mesmo na funcionalidade. De fato, os passageiros viajam de graça para destinos nacionais e internacionais. Assim como podem conseguir upgrades para a primeira classe ou para a executiva acumulando pontos.
Outra parte está na entrada dos cartões de crédito nos sistemas de milhagem. Graças a eles, praticamente tudo --de um jantar a uma passada para abastecer o carro no posto de gasolina --pode ser transformado em pontos e, consequentemente, em viagens na faixa.
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De mala e cuia
Quem importou a ideia dos programas de fidelização para o Brasil foi a TAM. A companhia criou em 1993 o programa TAM Fidelidade, que possibilitava que clientes que sempre viajassem pela empresa fizessem uma viagem sem pagar. O sistema foi se adaptando e, no ano passado, a TAM anunciou a entrada na rede Star Alliance, que foi a primeira aliança global de companhias aéreas do mundo.
Quando a aliança for finalizada, os passageiros dessa companhia poderão escolher entre 916 destinos em 160 países, operados pelas 21 companhias aéreas da Star Alliance e por três empresas regionais. Por enquanto, quem acumula pontos viajando pela TAM pode voar por outras cinco companhias da Star Alliance.
A Gol/Varig terá, a partir de 1º de julho, 300 destinos em 114 países devido à parceria fechada com a Air France/KLM. Nesta edição, você verá como ser um membro desses e de outros programas, como o da OceanAir, que começa a operar em parceria com a Avianca a partir de 1º de julho, como acumular pontos e como transformá-los em viagens. E há dicas de como evitar dores de cabeça, como planejar uma viagem com pontos e só perceber em cima da hora que a validade deles já era.
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Colaborou Priscila Pastre-Rossi.