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Combustível de avião atinge novo máximo de 2009; Preço do barril de petróleo sobe 28% em Maio



O preço do combustível atingiu na semana de 22 de Maio os 518,2 dólares por tonelada, o nível mais alto deste ano, de acordo com o Índice IATA do Jet Fuel, segundo o qual verifica-se um agravamento de 14,8% nas últimas quatro semanas, acompanhando a evolução dos preços do petróleo, que se agravaram 28% no mês de Maio.

O Índice da IATA indica que os preços do combustível de avião ainda estão muito longe de atingirem os valores que se verificavam por esta época em 2008, quando estava em curso uma escalada que levaria o custo da tonelada de jet fuel aos 1.424,5 dólares na semana de 4 de Julho.

Desta forma, o preço na semana terminada a 22 de Maio ainda está 61,9% abaixo do indicado para a semana homóloga de 2008.

Mas face à semana terminada a 6 de Março, quando caiu aos 395,5 dólares por tonelada, mínimo deste ano, os preços já subiram 31% ou 122,7 dólares.

Esta evolução acompanha de perto, como tradicionalmente, o que se passa com as cotações do petróleo nos mercados de futuros.

Ontem, no New York Mercantile Exchange, o contrato de crude leve dos Estados Unidos para entrega em Julho fechou em 65,08 dólares por barril, o nível mais elevado desde 5 de Novembro de 2008 e 2,6% mais que na véspera.

De acordo com as agências internacionais, o preço do petróleo está com um agravamento em Maio de 28%, que é a mais forte subida mensal desde Março de 1999.

Analistas dizem que esta subida do petróleo reflecte alguns sinais de reanimação em algumas das maiores economias mundiais, bem como a decisão da OPEP de manter os níveis de exportação, na perspectiva de segurar os preços do barril de petróleo entre os 60 e os 70 dólares.

Também indicam que os preços reflectem a tendência de grandes investidores para de novo se voltarem para os mercados de matérias-primas, designadamente para compensarem a queda do dólar.

A informação do Índice IATA do Jet Fuel especifica que na semana de 22 de Maio o preço do combustível agravou-se 5,5% ou 27,2 dólares.

O preço mais elevado verificou-se na América Central e do Sul (cujo peso no Índice é de 4%), nos 529,8 dólares por tonelada, mais 7,9% que semana anterior e mais 14,7% que há um mês.

A subida mais forte na semana de 22 de Maio ocorreu na América do Norte, que é a região com mais peso no Índice (39%), com um agravamento face à semana em 9,3% e nas últimas quatro semanas em 17,1%, para 517,9 dólares.

Na Europa (28% do Índice), o preço estava nos 518,4 dólares por tonelada, mais 3,4% que na semana anterior e mais 12,7% que há um mês.

Na Ásia, terceira região com mais peso no Índice (22%), o preço estava nos 520,4 dólares por tonelada, mais 2,4% que há uma semana e mais 14,1% que há um mês.

Médio Oriente e África (7% do Índice) tinham o preço mais baixo, nos 504,7 dólares por tonelada, mais 3% que há uma semana e mais 13,1% que há um mês.






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