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Término do programa F-22 não acarretará em demissões segundo executivo da LM


Um executivo da Lockheed Martin informou à Flight International que a empresa não pretende dispensar funcionários, caso o orçamento do ano fiscal de 2010 suspenda o programa do F-22A Raptor.

No ano passado a LM realizou campanhas para prolongar a produção do caça, afirmando que a paralização da linha de montagem do mesmo acarretaria na perda de milhares de empregos por todo o país.

No entanto, a suspensão do programa do F-22 pode ser compensada com a duplicação da linha de montagem do C-130J e o início em larga escala do programa de modernização e revitalização do C-5 Galaxy, chamado C-5M. Ambos os programas estão baseados em Marietta (Geórgia), onde o F-22 é produzido.

Mas os investimentos no programa do F-22 não param por aí. Espera-se que a frota receba modernizações ao longo dos próximos anos, o que poderá render alguns bilhões para a LM. Atualmente a USAF paga cerca de U$1 bilhão por ano para a LM manter os F-22, embora este valor não chegue perto dos U$3 bilhões previstos anteriormente para a aquisição de 20 F-22 a cada ano.

De qualquer forma, a USAF pagará um espécie de “multa” por encerrar, mesmo que parcialmente, a linha de montagem do F-22. Agora, a LM espera que o programa do F-35 receba um “empurrão” do governo norte-americano.





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