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Reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Coreia do Norte decide não tomar ações imediatas



O Globo, com agências internacionais

Soldado da Coreia do Sul assiste ao noticiário sobre o lançamento de um foguete de longo alcance pela Coreia do Norte

NAÇÕES UNIDAS - Sem consenso, a reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para tratar do lançamento de um foguete de longo alcance pela Coreia do Norte foi concluída neste domingo à noite com a decisão de não tomar ações imediatas contra o país no momento. O grupo de 15 países membros concordou em manter as discussões sobre a resposta que deveria dar a "esta séria situação".

O governo da Coreia do Norte anunciou o lançamento de um foguete de longo alcance Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão acreditam que o foguete norte-coreano fracassou

- Membros do Conselho de Segurança concordaram em continuar as conversas sobre a reação apropriada a ser tomada pelo conselho de acordo com suas responsabilidades, dada a urgência do problema - disse o embaixador do México na ONU, Claude Heller, que ocupa atualmente a presidência rotativa do conselho.

A reunião, que durou três horas, foi convocada a pedido dos Estados Unidos e do Japão. O encontro teve início com um pedido da França e dos EUA de dar uma resposta "unânime" a Pyongyang.

- O lançamento da Coreia do Norte é uma ameaça à estabilidade da região. O Conselho de Segurança deve atuar de forma unânime e condenar a provocação da Coreia do Norte às leis internacionais - disse o embaixador da França na ONU, Jean Maurice Ripert, à imprensa antes do encontro.

A embaixadora dos Estados Unidos, Susan Rice, afirmou que Washington é a favor "que se chegue a um acordo para tomar uma firme ação coletiva" em relação à atuação da Coreia.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lamentou neste domingo que a Coreia do Norte tenha lançado o foguete, a despeito dos apelos contrários da sociedade internacional e pediu a retomada das negociações entre os países.

"Dada a volatilidade na região, e a paralisação da interação entre as partes, o lançamento não leva a esforços para promover o diálogo, a paz regional e a estabilidade", disse Ki-moon em um comunicado.




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