Portugal - Sindicato diz que PGA agiu de má fé
O SPAC - Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil reagiu à conferência de imprensa dada pela PGA, argumentando, entre outros aspectos, que a companhia “é a única operadora da Star Alliance, na União Europeia, que não tem um acordo de empresa para os pilotos”. “A greve só foi decretada ao fim de 18 meses de negociações em que claramente a Administração da PGA agiu de má-fé sem nunca ter revelado a intenção de fazer concessões razoáveis e responsáveis aos Pilotos”, salienta No comunicado publicado no site do sindicato, lê-se ainda que “os limites oficiais aos tempos de trabalho não reflectem as extensão da vida activa dos Pilotos para os 65 anos, nem o mais recente conhecimento reflectido nos estudos científicos encomendados pela União Europeia à EASA (European Aviation Safety Agency) sobre a oportunidade do sono”; e que “estes limites, no caso da PGA, tornaram-se uma regra, em especial com a deslocação da base operacional da PGA para o Porto, impondo uma perigosa saturação dos pilotos. Esta situação é insustentável no tempo, eleva os riscos operacionais e degrada a segurança de voo”. “Os Pilotos da PGA e o SPAC continuam a aguardar da Administração da PGA uma proposta de utilização séria e convergente com os padrões de segurança exigíveis a um operador do espaço da União Europeia e membro da Star Alliance”, termina o SPAC.