Brasil - Jobim (Defesa) critica autonomia das cias. aéreas
O ministro Jobim (foto: Agência Brasil)
MACEIÓ - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, fez uma apresentação sobre o transporte aéreo no Nordeste durante um fórum de debate entre autoridades dos Estados da região, realizado no Ritz Lagoa da Anta, em Maceió (AL).
O encontro faz parte da programação preliminar do Nordeste Invest, que será realizado no Centro de Convenções Maceió entre amanhã (dia 1) e quinta-feira (2).
Adotando uma postura bastante rígida, Jobim não poupou críticas à atual Política de Aviação Civil, recentemente assinada pelo presidente Lula.
Para o ministro, as liberdades tarifária e de rotas dão total autonomia para as companhias aéreas trabalharem os mercados que considerarem mais rentáveis, ou seja, regiões do País serão trabalhadas apenas durante o período em que gerarem lucro para as empresas. “Hoje, a empresa fixa uma tarifa e apenas comunica à Anac. O mesmo acontece com novas rotas. A companhia elabora um projeto e a agência apenas verifica se o trajeto tem condições de ser operado. O governo não tem poder nenhum para falar onde essas aéreas podem voar”, explicou ele.
Antes de falar sobre a estrutura aeroportuária brasileira, Nelson Jobim citou um caso de “duas companhias grandes” que disputaram espaço em determinada rota no Nordeste e, depois que uma delas venceu a guerra tarifária, a outra quase foi à falência, sendo obrigada a entrar com um pedido de recuperação judicial. O final da história é que a rota foi abandonada meses depois, deixando o fluxo de passageiros a ver navios, literalmente.
O encontro faz parte da programação preliminar do Nordeste Invest, que será realizado no Centro de Convenções Maceió entre amanhã (dia 1) e quinta-feira (2).
Adotando uma postura bastante rígida, Jobim não poupou críticas à atual Política de Aviação Civil, recentemente assinada pelo presidente Lula.
Para o ministro, as liberdades tarifária e de rotas dão total autonomia para as companhias aéreas trabalharem os mercados que considerarem mais rentáveis, ou seja, regiões do País serão trabalhadas apenas durante o período em que gerarem lucro para as empresas. “Hoje, a empresa fixa uma tarifa e apenas comunica à Anac. O mesmo acontece com novas rotas. A companhia elabora um projeto e a agência apenas verifica se o trajeto tem condições de ser operado. O governo não tem poder nenhum para falar onde essas aéreas podem voar”, explicou ele.
Antes de falar sobre a estrutura aeroportuária brasileira, Nelson Jobim citou um caso de “duas companhias grandes” que disputaram espaço em determinada rota no Nordeste e, depois que uma delas venceu a guerra tarifária, a outra quase foi à falência, sendo obrigada a entrar com um pedido de recuperação judicial. O final da história é que a rota foi abandonada meses depois, deixando o fluxo de passageiros a ver navios, literalmente.