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Ryanair passa a cobrar 5 € no check-in online e acaba com check-in nos aeroportos

A low cost Ryanair, que opera para o Porto e Faro, concretizou ontem que acaba com o check-in nos aeroportos a partir de 1 de Outubro, ao mesmo tempo que anunciava que a partir de 1 de Maio passa a cobrar cinco euros por pessoa e por voo no check-in online para todas as novas reservas, à excepção das tarifas promocionais.

Outra das implicações é que a low cost deixará de transportar menores de 16 anos não acompanhados, também a partir de 1 de Outubro.

A low cost tinha anunciado em meados de Fevereiro que até ao fim deste ano acabaria com o check-in e ontem concretizou um programa de implementação da decisão que apresenta como uma medida que evitará aos passageiros “perderem horas nos aeroportos antes da partida e reduzirá drasticamente o seu tempo de viagem”.

A Ryanair não se refere à redução de custos de aeroportos que pretende obter com esta decisão e que leva a que os passageiros tenham que fazer online o check-in, imprimir os cartões de embarque e, caso tenham bagagem para o porão, fazer o check-in online, pelo qual pagam cinco euros, e deixá-las nos aeroportos no que designa por “drop desk”.

A low cost, que é conhecida por anunciar preços baixos mas cobrar progressivamente mais serviços, tendo ficado mais célebre quando o seu CEO anunciou estar a estudar cobrar uma taxa pela utilização do WC dos aviões, divulgou ontem que o fim do check-in nos aeroportos irá ocorrer em três fases, a primeira das quais a partir de 19 de Março, com o alargamento do check-in online a passageiros fora da União Europeia, passageiros com bagagem de porão e passageiros com mobilidade reduzida.

Nesta fase, o check-in online é gratuito, sendo cobrados cinco euros caso tenham um volume para despachar, e os passageiros que pretenderem ter check-in no aeroporto pagam uma taxa de dez euros por pessoa e por voo na altura da reserva.

A segunda fase começa a 1 de Maio e a low cost diz que exigirá o check-in online para todas as novas reservas e procederá à desactivação do check-in nos aeroportos, durante os meses de Verão.

A Ryanair diz ainda que nesta fase aplicará “a todas as novas reservas /excepto tarifas promocionais)” uma taxa de cinco euros pelo web check-in e que, “para dissuadir” os passageiros de utilizarem o check-in nos aeroportos o custo deste serviço duplicará, subindo para 20 euros.

Sobre a terceira fase, que começa a 1 de Outubro, a Ryanair diz que deixará de ter postos de check-in nos aeroportos e todos os passageiros terão que fazer o check-in online e os que tiverem bagagem para despachar terão o que também designa por postos de “bag drop”.

É também a partir de 1 de Outubro que a low cost deixará de aceitar menores de 16 anos não acompanhados e que apenas bilhetes de identidade e passaportes serão os documentos aceites para identificação de passageiros.

O dirigente da low cost Stephen McNamara, citado no comunicado, argumenta que, ao acabar com o check-in nos aeroportos, a Ryanair está a inovar e reduzirá custos de aeroportos e handling, que repassará para os clientes.





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The Manhattan Reporter

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