Resultados operacionais da Lufthansa caem 1,7% para 1,35 mil milhões de euros em 2008
A Lufthansa anunciou uma quebra de 1,7% nos resultados operacionais em 2008, para 1,35 mil milhões de euros, significando uma perda de 24 milhões de euros face a 2007, e uma quebra de 63,8% nos resultados líquidos, para 599 milhões de euros, por falta de extraordinários.
A companhia faz a comparação com 2007, ano em que os resultados líquidos de 1,7 mil milhões de euros incluíam um lucro de 503 milhões, pela venda da participação na Thomas Cook, e ganhos de 82 milhões de euros pela compra da sua participação pela WAM Acquisition S.A.
As receitas totais geradas pela Lufthansa em 2008 foram de 24,9 mil milhões de euros, um aumento de 10,9% face a 2007, por um aumento da receita de tráfego em 13,8% para cerca de 20 mil milhões de euros.
A companhia refere que "além da consolidação da SWISS no primeiro semestre de 2008, este aumento deve-se, principalmente, ao aumento do número de passageiros com uma receita média maior de ajustamentos de câmbios no segmento de Transporte de Passageiros”.
As receitas operacionais aumentaram 12,1% para 27 mil milhões de euros e os custos operacionais aumentaram para 25,6 mil milhões de euros, principalmente pelo aumento do custo do combustível para 5,4 mil milhões de euros, ou seja, 39,3%.
Durante 2008, os gastos de capital da Lufthansa foram de 2,2 mil milhões de euros, dos quais 1,3 mil milhões de euros foram gastos na expansão e modernização da frota e 214 milhões de euros na aquisição de uma participação minoritária na JetBlue.
A liquidez operacional na companhia totalizou os 2,5 mil milhões de euros, e no final do trimestre os activos líquidos do grupo foram de 125 milhões de euros. “Isto representa um resultado extraordinário e a sua qualidade é sublinhada pelo fecto de ter sido alcançado numa altura de crise económica global”, afirmou o CEO da companhia, Wolfgang Mayrhuber, no comunicado da apresentação dos resultados.
Este ano, a Lufthansa “pretende continuar a investir em aviões, produtos e formação”, afirmou o CEO.
No entanto, tendo em vista o “dramático deteriorar das condições do ambiente de trabalho, o futuro desenvolvimento do negócio está associado a riscos significativamente maiores que o habitual.
A administração espera um resultado distintamente positivo para o ano fiscal de 2009, no entanto esse será claramente abaixo dos resultados do ano anterior”, refere a Lufthansa em comunicado.