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Portugal - Menos 1.300 voos nos aeroportos do Continente; Low costs foram as que mais reduziram


Os Aeroportos de Lisboa, Porto e Faro tiveram em Fevereiro menos 1.300 voos (aterragens e descolagens) de companhias regulares de transporte de passageiros, com as low cost a fazerem o maior corte, em 583 movimentos, o que equivale a 44,7% da redução.

A redução de voos por parte das companhias portugueses foi de cerca de 280 (21,7% do total da redução) e por parte das companhias de rede estrangeiras foi em 435 (33,3% do total da redução)

Os dados dos aeroportos do Continente a que o PressTUR teve acesso indicam que as companhias aéreas de transporte regular de passageiros realizaram 13.780 movimentos (aterragens e descolagens) em Fevereiro, menos 8,7% que um ano antes.

As companhias portuguesas fizeram 10.798 (-6,3% que em Fevereiro de 2008), as companhias low cost fizeram 2.982 (-16,4%) e as companhias de rede estrangeiras fizeram 2.227 (-16,3%).

Em média diária (para descontar o efeito de Fevereiro ter tido este ano mês um dia que em 2008), os aeroportos do Continente tiveram uma redução dos movimentos em 5,9%, para 503, pelas reduções em 13,4% quer por parte das companhias low cost, para 107, quer por parte das companhias de rede estrangeiras, para 80, enquanto as portuguesas têm um aumento em 0,3%, para 306.

Incluindo os charters de passageiros, que realizaram 295 movimentos em Fevereiro, menos 28,2% que um ano antes, a redução do número de voos nos aeroportos do Continente foi em 9,2% ou cerca de 1,42 mil, para 14.075.

Com operações de carga e táxis aéreos, o total de voos comerciais (aterragens e descolagens) foi de 14.764 em Fevereiro, menos 9,5% que um ano antes.

Em número absoluto de movimentos, o aeroporto de Lisboa foi o que teve o maior peso na redução, com menos cerca de 900 (-9%) em voos de companhias regulares de passageiros, para 9.065, e uma diminuição de 24,3% nos charters de passageiros, para 103.

Nos voos de companhias regulares de passageiros, a maior redução deu-se nas companhias de rede estrangeiros, que reduziram 21,1% ou cerca de 430, para 1.577, seguindo-se as companhias portuguesas, com menos cerca de 250 (-3,8%), para 6.360, e, depois, as low cost, com menos cerca de 230 (-17%), para 1.128.

A média diária de movimentos de companhias regulares de transporte de passageiros foi em Lisboa de 324 em Fevereiro, menos 5,9% que um ano antes.

No Porto, os voos de companhias regulares de transporte de passageiros realizaram 3.432 movimentos (aterragens e descolagens), menos 9% ou menos cerca de 240 que um ano antes, mas nos charters de passageiros houve um aumento em 23,1%, para 48.

A redução nas companhias regulares foi provocada principalmente pelas low cost, que fizeram menos cerca de 160 voos que há um ano (-15,8%, para 866), seguindo-se as companhias de rede estrangeiras, com menos 60 ou menos 10,3%, para 524, enquanto as companhias portuguesas mantiveram uma operação quase idêntica à que tiveram em 2008 (-0,9% ou menos 19, para 2.042).

Em média diária, as companhias portuguesas têm aliás um aumento em 2,6%, para 73 voos por dia, enquanto as low cost têm uma redução de 12,8%, para 31, e as companhias de rede estrangeiras baixam 7,1%, para 19.

Em Faro, onde as low cost são dominantes, a redução de voos por parte destas companhias em 16,1% ou cerca de 190 ditou a diminuição no total de movimentos de companhias regulares de passageiros em 10,5% ou cerca de 150, para 1.283.

Esta queda foi atenuada por uma subida do número de movimentos por parte das companhias de rede estrangeiras, em 70,3% ou cerca de 52, para 126, decorrente da entrada da British Airways.

Os movimentos de companhia portuguesas baixaram 7,1% ou cerca de uma dúzia, para 169.

Nos charters de passageiros, a redução do número de movimentos foi em 39% ou cerca de 90, para 144.

Em média diária, o aeroporto de Faro teve em Fevereiro 51 movimentos de companhias regulares e charters de passageiros, menos 11,5% que um ano antes, com quedas de 7,4%, para 46, nos voos regulares e de 36,8%, para cinco, nos charters.

Nos regulares a queda foi ditada pela redução em 13,1% na média diária de voos de companhias low cost, para 35, e em 3,8% na média das companhias portuguesas, para seis, enquanto da parte das companhias de rede estrangeiras houve um aumento em 76,4%, para cinco.






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