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Foguete norte-coreano pode atingir Havaí, diz militar dos EUA

Comunidade internacional entra em alerta com o que acredita-se que seja teste de míssil; Japão prepara defesa

Agências internacionais

WASHINGTON - Um militar americano de alta patente disse na sexta-feira, 27, que o foguete que a Coreia do Norte planeja lançar em abril pode ser capaz de atingir o Havaí. Perguntado pela rede CNN se o projétil poderia atingir o território americano, o almirante Mike Mullen respondeu: "em alguns casos, sim, provavelmente podem cair sobre o Havaí". A comunidade internacional entrou em alerta depois do governo norte-coreano anunciar que planeja lançar um satélite entre 4 e 8 de abril, e considerou a investida como um pretexto para um teste de míssil balístico.

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O Japão já avisou que derrubará qualquer objeto perigoso que sobrevoar o seu território. A Coreia do Sul também despachou um destroier para o largo da sua costa no Mar do Japão. O governo norte-coreano afirmou no começo de março que qualquer ataque ao satélite seria considerado um ato de guerra.

Há suspeitas de que Pyongyang irá realizar um novo teste do míssil de três estágios Taepodong-2, que teria alcance superior a quatro mil quilômetros. Em junho de 2006, o primeiro teste do Taepodong-2 foi um fracasso e o projétil caiu 40 segundos após ser lançado.

Na sexta-feira, a Rússia pediu à Coreia do Norte que desista do lançamento. "Nós queremos reafirmar que não existe a necessidade de aumentar as tensões", disse o vice-chanceler russo Alexei Borodavkin. O jornal sul-coreano Chosun Ilbo informou que o míssil norte-coreano já está na plataforma de lançamento em Musudan-ni, no noroeste da Península e o disparo poderia ocorrer já a partir deste sábado.

Os EUA e a Coreia do Sul advertiram o fechado regime comunista do norte que o disparo do projétil será um ato de provocação, com "sérias consequências" para Pyongyang. Eles lembraram que os disparos de mísseis foram banidos por uma resolução de 2006 da Organização das Nações Unidas (ONU) e se o lançamento acontecer, a Coreia do Norte deverá sofrer mais sanções econômicas.




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