Delta vai cortar voos internacionais, mas não no Brasil
A piora na economia global continua colocando pressão adicional à indústria da aviação, dizem, em comunicado a funcionários, o CEO Richard Anderson e o presidente Edward H. Bastian, da Delta Air Lines. Poucos meses depois de a companhia ter anunciado redução de capacidade, o faturamento enfraqueceu, particularmente nos mercados internacionais. “Mais uma vez temos de nos mover rapidamente para ajustar nossa capacidade frente às mudanças de demanda”, diz o comunicado.
Em resumo, a decisão é a de reduzir em 10% a oferta internacional a partir de setembro, especialmente nas rotas transatlânticas e transpacíficas. A Delta deixará mercados considerados de fraca performance e ajustar frequências em outros. Na América Latina e no Brasil não haverá cortes. Pelo contrário, a expectativa é de crescimento, pois a Delta irá voar para Los Angeles e inauguará a ligação de Brasília para Atlanta, além de ter pedido mais sete voo Rio-Nova York. Na alta temporada, a companhia também vai operar três voos diretos entre Recife e Atlanta e outros três de Fortaleza para a cidade da Geórgia.
“Nós nos mantemos focados em nossa meta de construir uma rede diversificada e rentável em todo o mundo. Assim, mesmo reduzindo nossa capacidade no Atlântico e no Pacífico, nossa oferta na América Latina será um pouco maior que no quarto trimestre do ano passado, pois estamos aproveitando oportunidades de crescimento por meio de novas rotas e aumento de frequências”, dizem os líderes da companhia.