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Air France – KLM antecipa queda da receita em 6% no exercício 2009/2010


Para o exercício 2009/2010, o CEO do grupo Air France – KLM, Pierre-Henri Gourgeon, indicou hoje ao Board of Directors que antecipa uma queda das receitas em 6% para o mesmo perímetro de consolidação e sem eventuais flutuações cambiais.

Mas a evolução está “altamente dependente de como evoluir a crise económica”, avisou Pierre-Henri Gourgeon, que tinha começado por salientar que o exercício 2009/2010 inicia-se num “contexto de dificuldade sem precedentes, com pequena visibilidade quanto a como evoluirá a economia e quanto à volatilidade em factores como os câmbios e o preço do petróleo”.

A previsão de queda das receitas é contrabalançada por uma estimativa de que a factura de combustíveis será “muito mais baixa” do que em 2008/2009, salientou Pierre-Henri Gourgeon, que especificou prever uma descida em 20% em dólares e com base no preço a 6 de Março, nomeadamente pela redução do volume que o grupo tem com hedging, que baixa de 90% em 2008/2009 para 43%.

“Esta descida, combinada com outras medidas de corte de custos deverá permitir-nos anular uma parte significativa do decréscimo de receitas e limitar a nossa perda operacional”, avançou ainda o CEO do grupo Air France – KLM, que destaca, também, a forte posição de tesouraria para enfrentar a crise que o sector atravessa e as virtualidades do seu modelo de negócios.

O grupo, segundo avançado por Pierre-Henri Gourgeon, contará a 31 de Março com uma tesouraria de 3,5 mil milhões a quatro milhões de euros em dinheiro, que lhe dá “confiança” para enfrentar os desafios que se colocam.

Por outro lado, acrescentou, o grupo considera que o seu modelo, centrado na conjugação de hubs nos aeroportos de Charles de Gaule, em Paris, e Schiphol, em Amesterdão, tem demonstrado ser “eficiente” e estar a ganhar quota de mercado.

“Já demonstrámos a nossa capacidade para nos adaptar-nos rapidamente ao actual ambiente, cortando capacidade e reforçando os nossos programas de redução de custos, continuando a adaptar o nosso número de efectivos e cortando investimentos”, acrescentou Pierre-Henri Gourgeon que anuncia o propósito de incrementar este tipo de medidas para fortalecer a resistência do grupo no longo prazo face à crise económica.

O executivo indicou que face aos recentes desenvolvimentos da actividade operacional o grupo reduziu a capacidade em 3,4% no segmento de transporte de passageiros e 13% no segmento de transporte de carga, o que, aliás, já tinha sido anunciado pelo grupo ao divulgar o seu programa de exploração para o próximo Verão IATA, que vai de final de Março a final de Outubro.






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