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Vueling: Custos com combustível aumentaram 42,3% em 2008

26 de Fevereiro de 2009

Durante 2008, a Vueling teve custos na ordem dos 469,7 milhões de euros (uma subida de 8,1 por cento), dos quais, 150,5 foram destinados ao combustível. Este valor representa um aumento de 42,3 por cento, comparativamente com o ano anterior.

Já os custos fixos desceram 25,9 por cento para os 37,8 milhões. Em comunicado, a low cost espanhola - que está prestes a fundir-se com a sua concorrente Clickair - explica que a redução de custos deveu-se à reestruturação levada a cabo.

Estas mudanças internas centraram-se numa racionalização da rede (e consequente eliminação de rotas menos rentáveis), no acesso a novos mercados (através da entrada em GDS) e numa eficiência de gestão (que levou ao aumento das receitas e à referida redução de custos).

Os resultados financeiros de 2008 agora divulgados mostram o resultado dessa reestruturação, tendo os lucros líquidos rondado os 8,5 milhões de euros. As receitas subiram 21 por cento até aos 438 milhões de euros.

O EBIT (lucros antes de juros e impostos) da Vueling desceram 57 por cento até aos 30,8 milhões negativos. Já o EBT (lucros antes de impostos) desdeu 42,5 por cento até aos 38,5 milhões de euros negativos. O resultado operativo também foi negativo (29,9 milhões de euros), apesar de ter aumentado 55,4 por cento.

A nível operativo, as receitas com os passageiros subiram 27,9 por cento até aos 74,57 euros por passageiro. Já o load factor da Vueling desceu 2,4 por cento, tendo-se situado nos 70,3 por cento.

Em 2009, a low cost espanhola espera ter uma descida de 40 por cento nos custos com os combustíveis até porque, 48 por cento do combustível necessário para o primeiro trimestre já está protegido pelo hedging feito - com um custo médio de 50 dólares por barril.

2009 é também o ano em que a Vueling espera gerar receitas via GDS (Amadeus e Galileo) entre os 20 e os 30 milhões. Já o plano de reestruturação - agora terminado - deverá gerar receitas entre 0os cinco e os 12 milhões de euros.

A Vueling mostra-se optimista no ano que aí vem, até porque, apesar da crise, em vez de reduzirem o número de viagens, os passageiros de negócios deverão procurar viagens mais baratas.



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The Manhattan Reporter

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