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TAP foi a 3ª companhia de rede europeia que mais cresceu em 2008

Presstur 18-02-2009 (16h08)

A TAP foi a terceira companhia aérea de rede europeia que mais cresceu em 2008, tanto em tráfego (passageiros x quilómetros) como em aumento absoluto do número de passageiros embarcados, mas ainda assim foi a que teve a quinta queda mais forte da taxa de ocupação dos voos, de acordo com os dados publicados ontem pela AEA.

O balanço de 2008 publicado ontem pela Associação para as 31 companhias associadas que operam no transporte aéreo de passageiros mostra três companhias da Star Alliance no top do crescimento em valor absoluto do número de passageiros embarcados, designadamente a Turkish Airlines, com mais 2,95 milhões, para 21,87 milhões, a Swiss, com mais 1,25 milhões, para 13,3 milhões, e a TAP, com mais 957 mil, para 8,7 milhões.

Depois vêm a KLM, com mais 649,5 mil, para 23,84 milhões de passageiros, e a Lufthansa, que é a companhia da AEA que mais passageiros transporta anualmente, com mais 487,6 mil, para 54,66 milhões.

A TAP, com este desempenho em número de passageiros embarcados, foi a quarta companhia da AEA que mais ganhou quota de mercado no conjunto das 31 companhias da Associação, subindo 0,3 pontos, para 2,5% do total, mas ainda assim manteve a posição de 13ª maior que já tinha em 2007.

Com a TAP, quatro companhias da AEA foram as que mais ganharam quota de mercado no ano passado, a começar pela Turkish, que subiu 0,91 pontos, para 6,1%, depois a Swiss, com mais 0,4 pontos, para 3,7%, e a Lufthansa, que reforçou a liderança em 0,37 pontos, para 15,4% do total de passageiros transportados por companhias associadas da AEA, que no ano passado baixou em 5,4 milhões ou 1,5%, para 355,74 milhões.

O ranking das companhias da AEA em número de passageiros transportados em 2008 mostra que no Top5 a grande alteração é a saída da Iberia, que cai da 4ª em 2007 para a 6ª em 2008, por ter a segunda maior quebra do número de passageiros entre as 31 companhias da AEA, baixando 3,5 milhões, para 22,83 milhões.

De resto, a Lufthansa reforça a liderança, seguida pela Air France, que também ganha quota de mercado, subindo para 14%, por um aumento em 0,1%, para 49,97 milhões, a British Airways conserva a 3ª posição, apesar de ter a terceira maior quebra do número de passageiros, em 1,28 milhões ou -3,4%, para 33,6 milhões, que a leva a baixar a quota de mercado em 0,19 pontos, para 9,5%, e na 4ª posição surge a escandinava SAS, com 25,35 milhões, menos 0,2% que em 2007.

A 5ª posição passou a ser ocupada pela KLM, que era 7ª em 2007, com 6,7% de quota do total de passageiros da AEA, a Iberia é sexta e a Turkish passou a figurar na 7ª posição, subindo um lugar face a 2007.

A Alitalia, que foi a companhia da AEA que mais baixou em 2008 o número de passageiros transportados, perdendo 6,37 milhões ou 26,1%, para 18 milhões, caiu da 6ª posição em 2007 para a 8ª no ano passado, com 5,1% do total de passageiros, menos 1,69 pontos que em 2007.

Depois vêm a Swiss, que subiu de 9ª para 8ª maior da AEA em número de passageiros, e a BMI, que também subiu uma posição, para 10ª, reflectindo a queda da espanhola Spanair, que foi a quarta companhia da Associação que mais baixou o número de passageiros transportados, em um milhão, para 8,79 milhões, depois de Alitalia, Iberia e British Airways.

Em percentagem, a companhia da AEA que mais aumentou o número de passageiros transportados foi a Adria, com +16,7% (+157,9 mil), para 1,1 milhões, a Aerosvit, em 16,5% (+254,7 mil), para 1,79 milhões, a Turkish, em 15,6% (+2,9 milhões), para 21,87 milhões, a Croatia Airlines, em 13,6% (+212,8 mil), para 1,77 milhões, e a TAP, em 12,3% (+957 mil), para 8,7 milhões.

O secretário geral da AEA, Ulrich Schulte-Strathaus, em declaração publicada no comunicado da Associação com os dados relativos a Dezembro e a 2008, assinala que nos últimos 25 anos apenas em três ocasiões se tinham verificado desempenhos tão fracos, em 1986, quando do acidente nuclear de Chernobyl e do bombardeamento americano na Líbia, em 1991, quando da primeira guerra no Golfo, e em 2001-2002, quando dos atentados terroristas em Nova Iorque e Washington.

“Desta vez as perturbações são económicas e tendem a ser mais poderosas e duradouras que os choques externos do passado”, acrescenta Ulrich Schulte-Strathaus.




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