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Brasil - Esquadrão Flecha, 5 anos vigiando os céus em MS e região


A-29 Super Tucano no Pôr do Sol da Região Oeste

Força Aérea Brasileira
Defesanet 19 Fevereiro 2009
MS 18 Fevereiro 2009

A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 armado decola. A missão é interceptar uma aeronave que está voando sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião sem plano de vôo. O piloto militar passa instruções para o interceptado e pede para que ele o acompanhe até uma pista onde autoridades policiais estão prontas para realizar a investigação.

Essa rotina se repetiu inúmeras vezes nos últimos cinco anos. O Esquadrão de vôo responsável pela vigilância do espaço aéreo em nossa região é o 3º/3º Grupo de Aviação, conhecido como Esquadrão Flecha, e que foi ativado na Base Aérea de Campo Grande no dia 11 de fevereiro de 2004.

Nesta quinta-feira, dia 19 de fevereiro, os Flechas comemoram cinco ano de existência, com solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande, que contará com a presença de diversas autoridades civis e militares.

Neste período, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego sem controle nesse espaço aéreo diminuísse significativamente.

Composto por cerca de 120 homens e 14 aviões A-29 Super Tucano, os Flechas são responsáveis por guardar e proteger extenso espaço aéreo, que abrange as fronteiras com o Paraguai e Bolívia, além de ser uma unidade de formação de líderes de esquadrilha de aviação de caça.

O Esquadrão faz parte da família dos "terceiros", que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho.

A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. O 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de vôo, a qualquer altitude, num raio de 400 km. Além do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance. Essas Unidades auxiliam na interceptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha. Também é feito um trabalho com outros órgãos públicos, como as Polícias Federal e Civil, que atuam após o pouso da aeronave, investigando irregularidades na documentação ou se a aeronave transporta drogas, armas ou contrabando.

Este ano, o 3º/3º GAV receberá mais três A-29 Super Tucano, que aumentarão, ainda mais, seu poder de atuação.




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