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Tap acha que promoção do Brasil no Exterior melhorou



Luiz da Gama Mór com Valéria Gordilho, do Armação de Porto, e Gildo Galdino, do Beach Class, ambos em Porto de Galinhas, que tem estande em frente ao do Brasil

LISBOA - O trabalho coordenado pela Embratur está muito bom, segundo o vice-presidente executivo da Tap, Luiz da Gama Mór. Já alguns Estados continuam deixando a desejar. Mór elogia o trabalho da Embratur com a CTI-NE, realizado no final de 2008, e acha muito consistente a estratégia de Minas Gerais. Também elogiou o Ceará, mas sente falta da Bahia mais presente no mercado português. O Estado, segundo ele, chegou a ter estande que se comparava ao do cooperado da Embratur.

Mór conseguiu com a presidente da Embratur, Jeanine Pires, o compromisso de uma divulgação mais integrada com a Tap este ano, especialmente em novos mercados para a companhia portuguesa, como Helsinque, Varsóvia e Moscou. A Embratur dispõe, até o momento, de R$ 35,5 milhões para trabalhos de promoção na Europa, sendo 50% pelo menos para atingir o público final. O dinheiro será destinado a Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Itália, além da Escandinávia, Suíça e Bélgica, e agora os novos mercados da Tap.

Segundo Mór, Portugal é o mercado que mais tem caído para o Brasil, e a Itália e a Suíça dois dos que mais crescem. No ano passado a Tap aumentou a oferta para o Brasil em 36%, mas a demanda só cresceui 20%, o que levou a uma esperada queda de ocupação. A previsão para este ano é de crescimento.

O voo mais fraco, de acordo com Mór, é o de Natal. O Ceará vai muito bem, Brasília e Belo Horizonte responderam bem, Rio e São Paulo continuam fortes e a Bahia também decepciona. Recife preocupa.

Em Fortaleza, os principais mercados estrangeiros para a Tap são italianos e portugueses, mas Alemanha, Espanha, França, Escandinávia e Suíça também são bem representativos, mostrando uma saudável pulverização.

Em Natal, Portugal, Espanha e Itália dominam, mas a Escandinávia cresce bastante e é uma força para o destino.

Para Recife, o fluxo de brasileiros na rota domina o tráfego, com 43% do total, e os estrangeiros vêm mais bem representados pelos portugueses, com 17%. Os italianos estão em terceiro.

Na Bahia, houve queda de italianos e portugueses, mas eles ainda dominam o fluxo estrangeiro.

A Tap pretende manter o mesmo número de voos para o Brasil este ano, com os cortes sazonais voltando na alta temporada e nos feriados de carnaval e Páscoa, assim como ocorreu no Ano Novo e Natal. Não há previsão de cortes ou de aumento de capacidade.


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