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Iberia admite ter que reduzir capacidade mais acentuadamente

Presstur 29-01-2009 (07h33)

“Este corte de capacidade será provavelmente insuficiente considerando a evolução dos mercados”, lê-se no slide em que a Iberia mostra como ajustou a oferta em 2008.

Essa informação indica que a Iberia, que no primeiro semestre de 2008 ainda estava em fase de crescimento da oferta, em 1,6% no primeiro trimestre e em 1,9% no segundo, na segunda metade começou por reduzir ligeiramente no Verão (-0,2%) e aprofundou o corte no último trimestre, com uma redução em 5,4%.

Além de uma melhoria da rentabilização da capacidade disponibilizada, que é expressa pela contínua atenuação da queda da receita unitária (-4,6% no primeiro trimestre, -3,8% no segundo, -2,3% no terceiro e –1,4% no quarto), a Iberia aposta na subida da produtividade.

A informação da companhia indica que passou de uma frota de 150 aviões em 2006 para 119 em 2008, por uma redução de 119 para 86 no caso dos aparelhos de médio curso e um aumento de 31 para 33 no caso dos wide-body de longo curso.

A produtividade medida em horas diárias de utilização dos aviões subiu nestes três anos em 10%, de 9,1 para 10 horas.

O Plano Director 2009/2001 prevê que este ano a companhia mantenha os mesmos 119 aviões que tinha em 2008, mas com mais um de longo curso (34) e menos um de médio curso (85), que em 2010 haja um reforço para 123 (mais um de longo curso e mais três de médio curso) e em 2011 esteja em 130, sendo 37 de longo curso e 93 de médio curso.

Em receitas por trabalhador, a Iberia indica que passou de 191,8 mil euros em 2004 para 252,5 em 2008, tendo uma redução do número de efectivos em 4,2%, para 21.758, com decréscimos de 3,7% no quadro tripulantes técnicos (pilotos), para 1.644, de 0,2% no corpo de assistentes de bordo, para 3.923, e 5,1% no pessoal em terra, para 16.011.


PressTur

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